sábado, 19 de fevereiro de 2011

A águia aprisionada

Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. (Jo 8.36.)

Em uma fazenda havia um belo galinheiro, que era o orgulho do fazendeiro. Lá viviam galinhas belas, de penas coloridas, galos, perus, patos e muitas outras aves. Contudo a que mais chamava a atenção dos que o visitavam era uma grande e bonita águia. Ela trazia uma corrente nos pés, ligada a uma estaca, bem no meio daquele galinheiro. Fora criada ali.
O fazendeiro encontrara o ovo da aguiazinha e o colocara para ser chocado por uma das galinhas. A águia viveu seus primeiros dias como “filha de uma galinha”. E, como crescera, o fazendeiro a trazia presa à estaca. Havia um círculo mais fundo no chão, formado pelos passos da águia ao caminhar dentro do seu limite. Nunca saíra daquele círculo.
Certo dia, aquele fazendeiro recebeu a visita de um representante do Serviço de Proteção aos Animais e teve de soltar a águia. A corrente foi cortada, mas ela não voou, como era de se esperar. Mesmo sem a corrente, ela continuou a andar em círculos. Era o que estava acostumada a fazer. Não aprendera a voar e precisaria de uma reeducação para a liberdade.
Quantas pessoas já foram libertas das correntes da escravidão do pecado, mas precisam aprender a viver a nova vida de liberdade em Cristo Jesus.
Fomos feitos para voar, para galgar as alturas. Pela fé, voe. Parta para o alto, junto ao trono de Deus, através da oração e da comunhão com ele.
Voe com as asas da fé.